A precinho de banana
ARIENE RODRIGUES
Os nome são sugestivos: “Não usei, tô vendendo”, “Precinho de banana”, “Garimpo democrático”, mas todos eles tratam da mesma coisa: comprar e vender roupas, acessórios e o que mais interessar as colegas da ‘blogosfera’. Mulheres que possuem guarda roupas lotados, muitas das roupas, novas e outras nunca usadas, decidiram trocar experiências sobre moda e também as roupas que estavam sobrando no armário. “Eu, pessoalmente, já comprei coisas lindas e a preço de banana, e que se fosse realmente comprar, provavelmente nem teria grana para isso”, diz Thaise Cruz, do chickdedoer.blogspot.com.
A moda de brechós na Internet cresce cada vez mais no Brasil e em todo mundo. “Vejo que está cada dia crescendo mais e muito rápido”, avalia Luciana Nogueira (bazardaslulitas.blogspot.com), que hoje mora na Suíça, mas participa de blogs sobre brechós do Brasil. Na Europa, a moda dos bazares online é chamada de ‘vide-dressing’, algo como “esvaziar guarda-roupas” em português.
O motivo é sempre o mesmo: tentar se livrar de peças encalhadas e renovar o guarda roupa. “Resolvi criar um brechó on line o dia que ‘caiu a ficha’ e percebi a quantidade de roupas que tinha no guarda roupa e que não usava por um motivo ou outro. Elas estavam ali paradas, muitas vezes com etiquetas e ocupando espaço”, conta Angela Maria Euzébio, criadora do varalzin.blogspot.com.
Uma das vantagens em comprar produtos nesses bazares é o preço. Muitas das peças são de marcas famosas, outras podem não ser de marcas, mas são novas ou pouco usadas e o preço é bem mais em
conta que se comprado em uma loja. “Peças de qualidades, muitas vezes de marcas famosas com preços
acessíveis. A segunda vantagem é conhecer pessoas de diversos lugares, e principalmente manter contato com elas”, diz Andrea Souza (bazardascariocas.blogspot.com).
Mas oferecer qualidade, mesmo no mundo virtual, é imprescindível. Para Erika Cunha(naouseitovendendo.blogspot.com) esse é um diferencial de muitos blogs. “Cada vez mais prima-se pela
qualidade também. Aqueles que não oferecem qualidade, acabam não vingando”,afirma.
Algumas ‘brecholeiras’ admitem ainda que o estado das peças é diferente do que as roupas encontradas em bazares fora do mundo virtual. “Aqui em minha cidade [Guaratinguetá/SP], as pessoas ainda pensam em brechó como lugar que vende roupa velha, suja”, conta Márcia Cristina Silva (breshopdamah.blogspot.com), e continua, “Compro de tudo em brechós on line, roupas para meus filhos, presentes de aniversário, bijous,etc. Acho vantajosa essa reciclagem”.
Outras são atraídas pela facilidade. “Na verdade eu nunca nem entrei em um brechó ‘real’. Acho que a comodidade/acessibilidade dos brechós on line facilita muito as coisas”, conta Leila Delorme Goldschmidt (precinhodebanana.blogspot.com).
Outro diferencial é poder adquirir peças dos mais diversos lugares do Brasil. As encomendas são
entregues via correios, pelo serviço PAC ou Sedex, depende do preço e da pressa em receber logo
o material. “Muitas coisas que você vê em outras cidades, pode ser comprado em brechós, sem precisar
viajar”, avalia Priscila Vilela (brechooliviapalito.blogspot.com) que mora em São Paulo. “Mas o mais interessante”, afirma Leila, “é que os brechós nos permitem a reciclagem. A gente pode trocar ou
comprar peças de outras “brecholeiras”, transformando algo que ficava esquecido em nosso armário
em algo útil pra outra pessoa e vice-versa”.
Amadas, amei essa surpresa que a jornalista Ariene Rodrigues me fez!
Essa edição do jornal Página Um (Castro - Paraná) saiu no sábado 15/05/2010
http://www.paginaum.com/e107_files/downloads/PAGINAUMSAB1706.pdf
http://www.paginaum.com/
Procurem a página 6B (última do jornal!)
Valeu mesmo!!!!
bjks by Mah
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JESUS TE AMA!!!